segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cozinha italiana em debate

Foto: Ligia Skowronski

Promovido pela Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo, o evento “Mangiare all’italiana a São Paulo: Um intercâmbio de linguagens e sabores nas mesas paulistanas” acontece hoje, a partir das 19 horas.

Sauro Scarabotta, do restaurante Friccò, Salvatore Loi e Gerardo Landulfo, representante da Accademia Italiana della Cucina em São Paulo irão debater sobre a culinária trazida pelos imigrantes, as receitas típicas e como a língua e os sabores adaptam-se quando são inseridos em uma nova cultura.

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).
Prédio de Letras: Av. Professor Luciano Gualberto, 403, São Paulo.
Entrada gratuita.

Maiores informações:  11) 3091-4296.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Gostinho mineiro


Péla égua é o nome popular dado à canjiquinha. Surgiu com os tropeiros, que comiam a canjiquinha – que é comida quente –, e depois saíam soltando puns tão quentes quanto, montados em cima das éguas que o transportavam.

Foto: Gustavo Malheiros

COSTELINHA DE PORCO COM CANJIQUINHA
10 porções

Ingredientes para a costelinha
2 kg de costelinha de porco
6 dentes de alho picados
1 cebola picada
Suco de 1 limão
1 cálice de cachaça
2 litros de água
2 colheres (sopa) de óleo
Sal a gosto

Modo de preparo
Lave as costelinhas em água corrente.
Em uma panela, acrescente a água, o suco de limão e a cachaça. Quando levantar fervura, coloque as costelinhas e deixe ferver por dez minutos. Retire e escorra.
Tempere as costelinhas com a cebola, o alho e o sal. Deixe repousar por uma hora para tomar gosto.
Leve as costelinhas ao fogo alto e frite no óleo, até que fiquem douradas e macias. Retire do fogo, escorra a gordura e reserve.

Ingredientes para a canjiquinha
200g de canjiquinha
Água para o cozimento
1 colher (chá) de óleo
Sal a gosto

Modo de preparo
Cozinhe a canjiquinha na água com óleo e o sal, até ficar com a consistência de um mingau grosso. Despeje sobre as costelinhas e sirva com couve rasgada.


Doe sangue!

Foto:Divulgação
Quem participa da Semana do Doador de Sangue da Pró-Sangue, até o dia 28 de novembro, em São Paulo, ganha mais que um lanchinho tradicional após as doações. Nos postos da Fundação Pró-Sangue, a receita é assinada por grandes nomes da gastronomia.  É a 2ª edição da Donation Week. 


Nesta quinta-feira (26) é a vez de Renata Vanzetto do Ema, com pão de grãos, creme de queijo com limão siciliano, alho-poró e peito de peru; na sexta-feira (27) Julio Raw da Z Deli Sanduíches vai de bisnaga artesanal, roast beef, picles e mostarda. A semana fecha no sábado (28) com Benny Novak do Ici, com o sanduíche de bisnaga artesanal, roast beef, picles e mostarda.


Clique aqui para acessar a programação completa dos lanches nos postos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Saboreie um hambúrguer e ajude a ONG Chefs Especiais



A 2ª Edição da Hamburgada Beneficente promovida pelo Instituto Chefs Especiais, acontecerá neste sábado, dia 05 de dezembro, em Higienópolis, São Paulo.


Fundado em 2006 por Simone e Márcio Berti, o Instituto Chefs Especiais é um projeto pioneiro e inovador, que tem como objetivo a inclusão de jovens com Síndrome de Down, por meio da gastronomia.

Henrique Fogaça, Mário Mangone e Guga Rocha são os nomes por trás das receitas que poderão ser saboreadas durante o evento. 

Menu-degustação:
Hambúrguer de picanha com queijo gruyere, rúcula e molho picante, por Henrique Fogaça.
Hambúrguer de fraldinha, bacon, queijo emmental e couve crocante, por Guga Rocha.
Hambúrguer de berinjela, com queijo fresco, maionese de hortelã e cebola caramelizada, por Mário Mangone.

O convite custa R$ 49,90 (clique aqui). e dá direito a três mini-hambúrgueres (um de cada sabor), 2 porções de batatas fritas, chips de parmesão e uma sobremesa do buffet do restaurante Fasano (chef Marcelo Magaldi). Bebidas serão vendidas à parte.

Reservas serão realizadas pelo e-mail chefsespeciais@hotmail.com ou pelos telefones (11)2638-7478 e 2638-5292.
Saiba como você pode colaborar com a causa e incentivar o projeto no www.chefsespeciais.com.br.

2ª Edição da Hamburgada Beneficente 
Dia 05 de dezembro de 2015 – das 12h às 18h. 
Rua Catanduva, 132 – Higienópolis, São Paulo – SP.


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Que tal um Escondidinho de queijo?

Foto: Julia Rodrigues

ESCONDIDINHO DE QUEIJO

Ingredientes
500g de macaxeira descascada e cortada em pedaços
2l de água
1 colher (chá) de sal
½ xícara (chá) de queijo de coalho ralado
1 xícara (chá) de queijo-manteiga ralado
½ xícara (chá) de requeijão cremoso
500g de carne de sol assada e desfiada ou
500g de carne-seca dessalgada, aferventada e desfiada
½ xícara (chá) de queijo parmesão fresco ralado

Modo de preparo
Cozinhe a macaxeira na água com o sal até ficar macia. Passe a macaxeira no espremedor de batata, transfira para uma panela e leve ao fogo médio. Junte o creme de leite e misture. Reserve.
Em uma tigela, misture bem o queijo de coalho, o queijo-manteiga e o requeijão cremoso até formar uma pasta. Reserve.
Espalhe uma camada do purê de macaxeira no fundo de refratários pequenos (ramequins), distribua a carne de sol desfiada e cubra com a mistura de queijo. Finalize polvilhando com o queijo parmesão.

Leve ao forno, preaquecido, a 200°C, por 25 minutos ou até dourar. 
Sirva imediatamente.

domingo, 22 de novembro de 2015

Para um domingo ensolarado e preguiçoso

CAMARÃO COM CHUCHU
6 porções

Ingredientes
750g de camarões descascados, limpos e lavados
Suco de 1 limão
2 colheres (sopa) de coentro picado
1 xícara (chá) de azeite de oliva
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
½ kg de chuchu descascado e cortado em cubinhos
3 tomates grandes picados, sem pele e sem sementes
Molho de pimenta (opcional)
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo
Tempere os camarões com o suco do limão, o sal, a pimenta-do-reino, e metade do coentro. Reserve.
Em uma panela, aqueça o azeite em fogo alto. Doure a cebola e o alho.
Acrescente os chuchus e refogue por cinco minutos. Junte os tomates. Ajuste o tempero. Abafe e deixe cozinhar por mais dez minutos. Se necessário, adicione um pouquinho de água quente.
Por fim, adicione os camarões e deixe cozinhar até mudarem de cor. 
Retire do fogo e salpique com o coentro restante. Sirva com molho de pimenta à parte.
  
Gustavo Malheiros
O ensopado de camarão já era consumido no centro do Rio de Janeiro no fim do século 19, com influência dos guisados da cozinha portuguesa, segundo o antropólogo Câmara Cascudo. A inclusão do chuchu é creditada aos cozinheiros da Confeitaria Colombo, em 1894. Uma pesquisa para resgatar a história gastronômica da confeitaria revelou o prato, Camarão ensopadinho com chuchu, nos cardápios da época.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Feriado chegando...que tal um barreado?

O barreado surgiu no litoral do Paraná, obra dos caiçaras no tempo do entrudo, o carnaval de antigamente. Um dos passos de sua elaboração consiste em “barrear” a panela com uma massa de farinha de mandioca e água, para impedir que o vapor do cozimento escape pela fresta da tampa. Manda a tradição que a panela seja enterrada em um buraco forrado com folhas verdes e o fogo, aceso sobre ela.

BARREADO
8 porções

Ingredientes
2 kg de maminha de alcatra ou patinho
3 tomates picados, sem pele e sem sementes
3 cebolas grandes picadas
1 talo de salsão picado
2 alhos-porós picados
6 dentes de alho amassados
2 colheres (sopa) de salsinha picada
2 colheres (sopa) de cebolinha picada
200g de bacon defumado fatiado
½ xícara de água
½ colher (sopa) de sal
½ colher (chá) de pimenta-do-reino
½ colher (chá) de cominho
2 folhas de louro
2 colheres (sopa) de vinagre

Para “barrear”
Farinha de mandioca
Água

Modo de preparo

Corte a carne em cubos de aproximadamente 3 cm. Tempere com o sal, a pimenta-do-reino, o cominho e o vinagre. Reserve.
Numa tigela, misture bem os tomates, as cebolas, o salsão, os alhos-porós, a salsinha, a cebolinha, o alho e o louro.
Forre o fundo de uma panela grande de barro com o bacon. Faça camadas colocando a carne e os temperos, repetindo até que esses ingredientes acabem. A carne deve ficar coberta. Se necessário, junte ½ xícara de água.
Para barrear a panela, misture a farinha de mandioca com água fria suficiente para obter uma pasta. Coloque a tampa na panela e, na junção das duas, passe essa pasta aos bocados, vedando para que o vapor não escape. Refaça o lacre toda vez que a massa rachar e o vapor escapar.
Cozinhe em fogo brando por, no mínimo, 16 horas. Para acompanhar, sirva farinha de mandioca fina, bananas-nanicas e pimenta-malagueta.

Foto: Gustavo Malheiros


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

E bateu uma larica...

Foram os colonizadores europeus que trouxeram para a cozinha mineira o uso do leite e dos ovos em doces. A ambrosia é considerada o doce mais antigo de Minas Gerais, com uma receita datada de 1876. 

Foto: Gustavo Malheiros

AMBROSIA
12 porções

Ingredientes

750g de açúcar
1 ½ xícaras de água
4 xícaras de leite
6 ovos inteiros
6 gemas
1 pau de canela


Modo de preparo

Em uma panela, misture o açúcar com a água e leve ao forno, mexendo até dissolver o açúcar. Pare de mexer e deixe ferver até obter uma calda grossa. Acrescente a canela e cozinhe mais um pouco, sem mexer.
Peneire os ovos e as gemas e despeje delicadamente sobre a calda. Acrescente o leite, mexendo devagar. Cozinhe em fogo alto até o leite talhar.
Abaixe o fogo e cozinhe por mais 40 minutos. 

Sirva gelada ou em temperatura ambiente.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Chineses, árabes, italianos e o macarrão

Hoje, a versão mais aceita é de que o macarrão foi introduzido na Itália pelos árabes, na época da conquista da Sicília, no século IX. Abu Abdallàh Muhammad ibn Idrìs, respeitado geógrafo árabe, não deixa dúvidas sobre isso, ao afirmar, em seu livro intitulado Nuzhat Al-mushtàq fi Ikhtiràq Ac-afág, “que entre a ilha e a região da Calábria, comia-se uma massa de farinha, água e vinho, no formato de fios longos, deixados ao vento para secar e, assim, ganhar uma melhor conservação, batizada de itriya.”


Esse livro foi encomendado pelo rei Ruggero II, o Normando, dominador da Sicília, no século XII, exatamente cem anos antes do nascimento de Marco Polo, e ficou famoso posteriormente como Il Libro di Ruggero. Quanto à sua origem, em outubro de 2005, cientistas chineses encontraram em escavações no sítio arqueológico de Lajia, próximo ao rio Amarelo, no noroeste da China, o mais antigo vestígio da massa: um fio de massa com aproximadamente 50cm de comprimento por 0,3cm de espessura. Estava dentro de uma vasilha virada de cabeça para baixo, soterrada por camadas de argila, a cerca de 3m da superfície. Resumindo, a paternidade do spaghetti cabe aos chineses, sua divulgação aos árabes e sua variedade de tipos e formatos aos italianos. Quanto ao nome, tem origem na palavra italiana, spago, que significa barbante.

Quer saber mais? Histórias, Lendas e Curiosidades da Gastronomia.

Solopasta

SPAGHETTINI AL POMODORO FRESCO E BASILICO
4 porções

Ingredientes
500g de espaguete
1kg de tomates frescos e maduros, sem pele, sem sementes e cortados em juliana
3 colheres (sopa) de alho cortado em fatias bem finas
¼ de xícara (chá) de azeite extra-virgem
¼ de xícara (chá) de folhas de manjericão fresco picadas à mão
1 pitada de pimenta dedo-de-moça
Sal
Folhas inteiras de manjericão para decorar

Preparo
Numa panela, aqueça o azeite em fogo médio e adicione o alho.
Quando começar a dourar, junte os tomates. Cozinhe por cerca de 20 minutos para que os tomates fiquem macios.
Adicione as folhas de manjericão picadas, o sal e a pimenta. Cozinhe por mais 1 ou 2 minutos e retire do fogo.

Cozinhe a massa em 4 litros de água fervente com uma colher (sopa) de sal e escorra quando estiver al dente.
Misture o spaghetti ao molho e adicione uma colher (sopa) de azeite. 
Decore com folhas de manjericão.
Sirva imediatamente.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Burger Weekend – 30h de chapa quente

Divulgação
Na 7º edição do maior festival de hambúrguer do Brasil, O SP Burguer Fest faz abertura com um mega evento, o Burger Weekend.

Durante 30 horas, 32 barracas e 18 food trucks servem hambúrgueres a R$ 20, no Jardim das Perdizes (Av. Marquês de São Vicente, 2.301), das 12h de sábado (14) até as 18h de domingo (15).

Debate Gastronomia e TV

Um papo aberto com alguns dos chefs mais populares da TV - André Mifano, Henrique Fogaça, Carla Pernambuco, Pedro Benoliel e Rita Lobo -, sobre a importância do veículo em suas carreiras, o cenário atual dos programas gastronômicos, o papel da Internet, a variedade de formatos e o significado da TV e meios digitais na formação de público para a gastronomia e alimentação de qualidade.

Quando: HOJE
Onde: FAAP Rua Alagoas 903, Pacaembu, São Paulo – SP. 
Das 16h às 18h.
Entrada gratuita

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

E falando sobre vinhos, fica a dica: Wine Summer 2015




De 12 a 15 de novembro, das 11h às 22h, o espaço recém-inaugurado Piknik Faria Lima abre suas portas para receber 15 vinícolas brasileiras e mais de 250 rótulos de espumantes nesta edição do festival  Wine Summer.

A entrada é franca e o visitante que desejar realizar a degustação de todos os vinhos poderá adquirir o seu ingresso oficial do Wine Summer na bilheteria, a R$ 60,00 ou antecipadamente pelo site da Ingresso Rápido, a R$ 45,00. A compra do ingresso dará direito à uma pulseira pessoal e intransferível e também a uma taça. O passaporte para os quatro dias custará R$80,00 na bilheteria e R$ 65,00 no Ingresso Rápido.

Chefs dos food trucks, quiosques e bikes irão preparar pratos de verão especialmente criados para a harmonização com os vinhos a venda. O evento contará também com os Wine Drops, apresentações realizadas duas vezes ao dia, com dicas de harmonização e informações sobre vinhos disponíveis, ministradas por especialistas como Eduardo Viotti.


Piknik: Avenida Rebouças, 3.128. Pinheiros – São Paulo – SP. Estação Faria Lima (Metrô – Linha 4 Amarela).

Vacas e vinho: boas novas!



Criadores de gado da raça Angus, no Canadá, têm incluído vinho tinto na alimentação das vacas. Segundo eles, a carne fica mais macia e saborosa. Recentemente,cientistas australianos publicaram dados obtidos alimentando vacas por 37 dias com os resíduos da colheita. Substituindo a ração tradicional por sementes, cascas e engaços de uvas, fornecidas pelas vinícolas, as vacas produzem mais leite e de melhor qualidade - cinco vezes mais rico em ácidos graxos (ou gordos), chamados de gorduras boas, importantes para a prevenção de câncer e doenças cardiovasculares. Além disso, chegaram à conclusão de que as vacas produzem 20% menos emissões gasosas orgânicas, o famoso gás metano, considerado um dos principais gases do efeito estufa. Se quiser saber mais, leia o artigo Gone with the wind: study finds cows fed wine dregs emit less methane, no site do The Sidney Morning Herald, disponível em www.smh.com.au.